Amar é ter no olhar este infinito

Vagando entre as estrelas, sempre além,

O tanto que decerto em paz contém

Expressa o quanto quero e necessito,


Bebendo desta fonte o mais bonito

Cenário que expressasse o raro bem

Que tantas vezes trama o que ninguém

Perceba mesmo quando sigo aflito,


O sol que nos domina essa manhã

Deixando a solidão deveras vã

No afã de ser feliz me concedendo


O espaço aonde o sonho se renova

E o todo se transcende e nos comprova

O tanto deste encanto ora estupendo...

Marcos Loures - 8 de março de 2012 17:55


Amar é ter no olhar este infinito,
É ser como uma estrela nos céus,
Onde a tua constelação será meu véu,
Amar-te assim é mais do que bonito!

Amor que nunca fora então sentido,
Procurara nesse além por ti também,
Não tivera um amor assim por alguém,
Amar-te, quisera um amor destemido!

Desastradamente, por ti me perdi,
Não querendo apenas um brinquedo,
Ser tua amante, deu-me tanto medo!

Sentimento, que por ora então senti,
Viver o aqui e o agora sem tua presença,
Talvez seja essa a minha sentença!

© SOL Figueiredo – 08/03/2012 – 22:20h


Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2012 – às 21:h