SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos

CALO-ME! - Canto V


 

Calo-me ao ver tantos meninos mortos,

Seus corpos tão queimados pela chama!

Dói-me vê-los no Estádio de Desportos...

Suas famílias sofrendo... nesse drama...

 

Aqui, nesse país, tudo é assim,... torto...

Se há Lei, ninguém respeita, nem reclama!

Pior, não ter Direito: - Já está morto!

Justiça? Não existe... O povo clama!

 

Calo-me com a injustiça e não falo!

Na mente algo atiça... Pisa no calo!

Dói-me dor doente, frequente e mente...

 

Mente dizendo que está tudo certo!

Mentira, não há lei, nem rei por perto!

Santa Maria quer Justiça... Urgente!

 

Calo-me, calo-me... Calo-me!


 

 

Versão do Calo-me com estrambote, em homenagem aos 234 jovens mortos em Santa Maria - RS, no dia 27/01/13. Que Deus conforte essas famílias!


© SOL Figueiredo
28/01/2013 - 21:50h

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 29/01/2013
Alterado em 27/01/2014
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