SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
UM GRITO NA GARGANTA
 
Um grito ecoa nesta gruta nua,
Um grito grita na garganta crua...
Um grito voa na lua, lá canta...
Um gemido de dor, a força tanta!
 
E cada voz veloz vaga e suplanta...
Decanta do licor a dor atroz...
Clamor corrói e dói ainda a dor feroz...
Sem temor, um herói planta a flor santa!
 
Eu grito um grito, agrido meu amigo!
Destilo o vinho em estilo, um perigo:
Pertencer a esta louca viagem...
 
Ó coração virgem e selvagem,
bobagem acreditar ser imune
À calibragem... Ora assume ou pune!
 
SOL Figueiredo - 07 de agosto de 2013 - 21h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 11/08/2013
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