Vens com máscara assim, tão revestido!
No baile do amor que escondes teu ato...
Qual coração tu salvas do maltrato?
Dor estampada, amor já transvestido!
Teus desejos tolidos pelo medo
de amar e ser tão amado de fato...
Temes ser feliz, disseste; recato!
Fazendo desse amor só teu brinquedo!
Enebriado em lábios tão sedentos,
Bebias desse tal sabor, teu abraço...
Agora, tu desejas mais momentos...
Vivendo sem máscaras nessa vida,
Dançarias esse amor em meu compasso,
E nesse passo, dirias: vem querida!