Ciúmes em Cena! SOL FIGUEIREDO e marcos loures

Sinto que o ciúmes entrou em cena,
Já afastei-me de ti pela mesma razão,
Se te magoei, amado, peço-te perdão,
Não quero que sintas nenhuma pena!

Não deixes que outra atriz entre em ação,
Se isso acontecer de novo, podes saber,
Não quero disputar-te, vou te dizer:
Desejo ser feliz, mas assim... quero não!

Nossa história de amor é só para dois,
Não cabe mais ninguém, aqui e agora,
Ah, saibas ainda, que nem mesmo depois!

Ciúmes é algo de quem cuida e ama,
Eu te quero sim, amor, e não tem hora...
Amar-te assim... Meu amor por ti é chama!

© SOL Figueiredo – 14/03/2012

A vida se inundando em vãos queixumes
E nisto mal concebes cada instante
Enquanto o que se quer e se garante
Perdido nos rompantes de ciúmes,

E mesmo quando além dos sonhos rumes,
Nas tramas de uma lua fascinante,
O tanto quanto a quero doce amante,
Também em teu olhar tendo dois gumes.

Entendo tais momentos, pois os tenho,
Porém quando se torna mais ferrenho
O que fora normal e salutar,

Gerando outros cenários, nos maltrata,
E a vida de tal forma se retrata
A bruma oculta; em vão, claro luar.

Loures – 15 de março de 2012