SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Dueto 36: Farol! Marcos Loures & SOL Figueiredo
Farol...

Qual fosse nesta vida o meu farol
Desnuda imagem; vejo em minha frente
Do quando poderia e se apresente
Reinando sobre todo esse arrebol,

Dos seios e da pele, sonho e sol,
O mar que na verdade diz vertente
Do quanto se presume mais contente
Somente sou teu mero girassol,

E traço em tua pele tatuada
A imagem mais sutil do quanto pude,
Viver em raro sonho a plenitude

Na senda mais audaz e desejada,
O tanto que se faça e se permite,
Não tenha meu amor qualquer limite...

Loures – 19 de março de 2012


Sol, este é meu nome e até sou assim,
No amor, amante, por baixo do lençol,
Não saberia se seria bom ou ruim,
Talvez flamejante, como um paiol!

Tu sonhas comigo sempre atuante,
Sou tua eterna luz, luz de farol,
Iluminando tua vida, de hoje em diante...
Errante, tua amante... Cai no teu anzol!

Ora, ser a tua sereia, ou caracol,
Enrolando-me em tua teia, ó atol,
Tal qual um coral fora corrente!

Ter teu amor tatuado no coração,
Fazendo desse sonho uma oração,
De nosso amar tão incandescente!


© SOL Figueiredo – 19/03/2012 às 22:10h
SOL Figueiredo e Marcos Loures
Enviado por SOL Figueiredo em 27/03/2012
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