SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Dueto 37: Ser Poeta! Armindo Loureiro & SOL Figueiredo
Ser poeta…

Neste Dia Mundial da Poesia
Ao Marco nesta comemoração
Quero-vos dizer com alegria
Que por ambos tenho paixão

Gosto muito de poesia
E da minha terra também
Ambas possuem a magia
Que para mim são um bem

Quando ouso falar
É porque me sinto feliz
E assim eu vou-vos dar
Aquilo que sempre quis

Palavras que não sendo bonitas
Me saem do coração meu
São palavras quando bem ditas
Atingem o coração seu

Eu gosto que seja assim
Porque também gosto de ouvir
E aqueles que não me ouvem a mim
Nunca saberão qual é o meu sentir

Sinto-me um bom marcuense
E nisso todos podem crer
Mesmo que alguém não o pense
Pode dizê-lo que eu aceito ver

Vejo esta terra com bom olhar
E por ela faço o que devo
Mas às vezes apetece-me cá não estar
Por ditos que para mim são um degredo

Há quem diga mal só por dizer
Esquecendo-se da sua origem
Isso é gente que não sabe ser
E me dá uma grande vertigem

Sou um homem que gosta da leitura
Leio jornais assiduamente
Para que a memória tenha lisura
Na leitura que a mente tenha presente

Lembro-me de quando era rapaz novo
Na procura das duas Bibliotecas
Que serviam bem o nosso povo
E deram ao mundo grandes estalecas

Falar sobre o Marco não será fácil
Digo eu e com razão
É uma terra que não é retráctil
E que todos levam no coração

Mas se nos lembrarmos do passado
Há lá coisas que vale a pena rever
Ninguém vai para o outro lado
Sem saber o que aqui andou a fazer

Aquando da fundação de Portugal
Fundaram aqui uma Albergaria
É pena que hoje nada se faça de igual
Para nos dar com isso alguma alegria

Temos monumentos históricos
Espalhados por todo o concelho
Que nos faz andar eufóricos
E que de nós são grande espelho

Do Convento de Alpendorada
Às Obras Inacabadas do Fidalgo
Há mais obras de grande alçada
Mostram que no Marco existe algo

Algo que faz felizes os marcuenses
Por aos de fora os poder mostrar
É assim que nós ficamos contentes
Por este Marco que sabemos amar

E agora para terminar
Faço um alerta geral
Todos comecem a amar
Este belo Portugal

Deixem-se de discussões baratas
Encetem um trabalho exemplar
Ponham na mesa todas as cartas
Que nos possam pôr a declamar

E gozar dentro de uma certa normalidade
Onde o dinheiro não seja arma de arremesso
Onde todos tenham a frontalidade
De o reconhecer e pelo país ter apreço

Armindo Loureiro – 16/03/2012 – 14H00

Ser poeta é mais que ficar a escrever,
É ter lá dentro d'alma um sentimento,
Daquele momento, o qual está a viver...
É extravasar o amor, ou o tal tormento!

É escrever quando há uma alegria,
Ou ainda uma tristeza por sofrer,
Embalando a todos na fantasia,
Num canto tão gostoso de se ler!

Ó poeta amigo, comigo fazes dueto,
Tu és meu motivo, neste soneto,
Só para então dar-te tal prazer!

Em cada verso que te escrevo,
Meu calor ardente te ofereço,
Sim, nosso amor está por renascer!

© SOL Figueiredo – 21/03/2012 às 22:10h
SOL Figueiredo e Armindo Loureiro
Enviado por SOL Figueiredo em 28/03/2012
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