SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Dueto 39: Solares! Marcos Loures & SOL Figueiredo
Solares

Concebo esta delícia delirante
De um ato mais audaz, sem medo e nexo,
O tanto que se faça em tal reflexo
Traduz o quanto possa e me adiante,

No passo mais sutil manso e galante,
Do gozo noutro gozo este reflexo
Unindo dia a dia o mais complexo
Cenário que decerto me agigante,

Solares esperanças lua cheia,
A sorte que em tal fogo me incendeia
Transcende ao quanto possa sem fronteira,

E bebo destes raios noite afora,
Enquanto esta vontade vem e aflora
Marcando na verdade o que se queira...

Loures – 19 de março de 2012


Se te trago assim luz e tanto brilho,
Aquecendo-te sim com meus raios de SOL,
No meu olhar só te vejo e trilho...
Um arrepio me invade, és o meu arrebol!

Não temas, por ter algum empecilho,
Quero iluminar-te como um farol.
Eu canto esse amor em estribilhos,
Inspirada nos jardins de girassol!

Solares manhãs, acordo ao teu lado,
Depois da noite de céu estrelado,
Extasiados de ter amado o amor!

De um amor, que só de ti, eu teria,
Amando-te loucamente noite e dia,
Tal qual um amor sem nexo e sem pudor!

© SOL Figueiredo – 19/03/2012 às 18:34h
SOL Figueiredo e Marcos Loures
Enviado por SOL Figueiredo em 29/03/2012
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