SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Dueto 58: Esperança! Marcos Loures & SOL Figueiredo
ESPERANÇA...

A fome nos guiava sem piedade.
Nos olhos miseráveis, esperança.
Desértica injustiça, na verdade,
Mostrando este flagelo numa lança..

Sabia que jamais iria ter
O gosto da pelúcia e do vinil.
A cama de capim nos vai dizer
Que o céu doutros lugares, mais anil...

Na fome de justiça, calejados,
Nessas barracas soltas nas estradas.
Os céus que nos olhavam, estrelados,
Extremas claridades desenhadas.

E vendo neste céu belos matizes,
Na cicatriz exposta, tão felizes!

© MARCOS LOURES – 11/04/2012

A tal fome nos guiava sem piedade,
Da carência, sem total paciência...
Ó amado... Sim, já é de tua real ciência!
Amor ora transformado, tornou-se verdade!

Nunca haverá céu mais estrelado,
Com este fundo tão límpido, anil,
A estrela a nos abençoar, alguém viu!
Testemunhou nosso amar indomado!

Ficaremos juntos, a eterna aliança,
Esperança de momentos de amor a ter,
Somente contigo, eu vou viver!

Sentimentos que a nós nos alcança,
Esperança de sermos felizes,
Nosso amor já gerou fortes raízes!

© SOL Figueiredo -  11/04/2012 – 16:21h

SOL Figueiredo e Marcos Loures
Enviado por SOL Figueiredo em 18/04/2012
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