SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Soneto 155: Amor egoísta!

Ó coração, como tu és tão egoísta,
Querendo só para ti, o amor dele...
Como faço? Dei-me então uma pista...
Paixão num coração como aquele!

Fico triste a cada tua conquista,
Amor que dói, sofrendo à flor da pele,
Desculpe-me, ainda que o ciúme insista,
Mesmo que a dor no coração apele!

Não vou implorar amor, talvez desista,
De sofrer tanto, a tal dor revele...
Quero ser a primeira da tua lista,
Ainda que esse amor me flagele!

Tenho um amor egoísta, me compele,
Otimista, quero um amor que me zele!

© SOL Figueiredo
21/04/2012 – às 17:20h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 21/04/2012
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