Soneto 180: Eu não sou nada, nem ninguém!
Eu não sou nada, nem ninguém,
Que mereça ter a tua atenção,
Nem a tua menor satisfação,
Notícias tuas? Só por alguém!
Além de saudades, tem a dor,
De não saber nada... Sem chão!
Emoção me devora, ou não...
Dei amor, por ora só rancor!
Foi embora a tua paixão,
Coração partiu, porta afora,
Destruindo-me, ó desilusão!
Resta-me apenas a solidão,
Esse vazio a toda hora,
Maltratando meu coração!
© SOL Figueiredo
13/05/2012 – às 16:16h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 13/05/2012
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