Soneto 208: Amor que já não cabe mais em mim!
Eu tenho tão guardado aqui comigo...
Um amor que já não cabe mais em mim,
Só não sei se isso é bom ou se é ruim,
Deixando-me louca assim, em perigo!
Penso até em mudar para outro lugar,
Buscar um novo caminho, um abrigo,
Não mais pensar em nada, até desligo...
A net, mas teu rosto vem comigo, no ar!
Ó amigo, és o ar que enfim respiro,
Se eu minto em tudo que te digo,
Mereço então sofrer um castigo,
Morrer de amor, até o último suspiro!
Do meu pão doce, tu és mais que o trigo,
És o fermento, me alimento e me ligo!
© SOL Figueiredo
02/06/2012 – às 09:30h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 02/06/2012
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