SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Soneto 267: Canto ao meu amado! – Canto V
Ternuras em tais flores, um xodó!
São dores que eu sinto, qual é verdade.
Não minto, tamanha a tua saudade...
Sem ré, nem dó, meu canto já é tão só!

Inté acabo sofrendo tal maldade,
qual dói, tão aqui dentro, dá até dó...
Se choro por ti, em mim, dá sim um nó...
Corrói os nossos dias, contra essa vontade!

Assim vivemos tais cumplicidades,
que nunca mais revele o nosso caso
de amor, sem jamais nem vir a saber...

São dúvidas, já não cabem conter...
Tais juras de meu amor ao acaso...
Vai, atura meus queixumes, ó vaidade!

                
© SOL Figueiredo
07/08/2012 – às 13:50h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 07/08/2012
Alterado em 27/03/2013
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários