Soneto 283: DO PAPEL À TELA!
Escrevo num pedaço de papel...
São tantas dores, tais e tantos amores...
Rabisco, jogo fora meus temores...
Amasso meus rancores – dor cruel!
Papel tolo que até aceita tudo...
Tão mudo, vê e lê, nunca me responde!
Talvez um dia, já até me aponte
amor, que poderia amar, contudo...
Uma árvore deu sua triste origem...
Por mais de sete cantos, a viagem...
E do papel à tela, amor sem mel!
Papel, vai e viaja pelo mundo...
Levando sentimentos tão profundos...
Compõe tal livro com meu amor, no céu!
© SOL Figueiredo
09/09/2012 - 07:46h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 09/09/2012
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