SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
MINH’ALMA EM LUTO

Minh’alma por ti chora, me enluto,
Por tanto e tanto, ainda te amar...
Vago à esmo, sem nem mesmo sonhar...

Imploro por te amar, mas já não luto!

Reluto, não vou mesmo perdoar...
Se a ti parece outro absurdo...
Meu coração já está mudo e surdo,
pois não quer mais ter amor e chorar...

Eu canto um canto semi-humano,
de um amor já tolo, tão insano...
Castrado em sua raiz, aleijado!

Meu olhar aos poucos vai marejado,
na busca de ser feliz, troco o pano...
Talvez, algum dia... Qual será o ano?

SOL Figueiredo
10/09/2012 - 10:50h

 
MY SOUL IN MOURNING

My soul cries for you in mourning
For so much and still love you ...
Vacant at random, without even dreaming ...
Beg for love, but I do not fight!

I am reluctant, I will not even forgive ...
If it seems to you other nonsense ...
My heart is already deaf and mute,
it no longer wants to have love and cry ...

I sing a song half-human,
a love fool now, so insane ...
Neutered at its root, cripple!

My gaze slowly follows crying
in pursuit of happiness, change the cloth ...
Maybe someday ... What will be the year?

 
SOL Figueiredo
10/09/2012 – 10:50h*


In: Antologia Bilíngue A ERA DAS PALAVRAS, da ALB – SUÍÇA, 2013

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 10/09/2012
Alterado em 28/06/2013
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