Soneto 296: Do Amor à Amizade!
Amei até não saber nem mesmo quem eu era.
Fiquei à tua espera por tanto, tanto tempo...
Outono, verão, inverno, enfim primavera!
A minh'alma sincera, sem tal contratempo...
Um amor nasceu em mim, tão doce quimera...
Amar-te eu quisera, voaste contra o vento!
Sem ter tempo, tu foste.... Fiquei à tua espera...
A sonhar e sonhar com amor, tal qual invento!
Foi tão longa a espera, que nem o tempo viu!
Passou, demorou, rolou, chorou, até ruiu...
Teu amor voou, voou pra outra estratosfera!
Minha dor tão gentil, foi embora, sumiu!
Dor qual dilacera e acelera sim, a mil...
Por fim amizade, liberdade libera!
© SOL Figueiredo
23/09/2012 – 19:34h
SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 23/09/2012
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