Caminhos divergentes!
Caminho por estrada tão perdida...
Buscando tua sombra e teus passos...
Não encontro nada, apenas cansaços!
Recolho meus cacos da tua avenida...
Doente de amor, sem ter fé na vida!
Seja lá como for... Em descompassos...
A caminhar em busca do teus braços...
Tento cicatrizar a dor da ferida!
São dores cruéis, almas reluzentes...
Que aniquilam com toda essa gente...
Fingindo até amar, na verdade, mentes...
Cantas amores banais, contundentes!
Dói e magoa, pois feres coração e mente...
Sonhos estanques, caminhos divergentes!
© SOL Figueiredo
29/10/2012 – 08:45h.