SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos
Dueto Águas que deságuam! SOL Figueiredo & Marcos Loures

Águas que deságuam!

Foram muitos ventos e águas que passaram...
Em minha vida, a qual já tão sofrida.
Aturdida, fiquei então perdida...
Abatida com lágrimas, só aguaram!

Minha alma fora sim muito invadida,
Por tormentas e total desespero,
Querendo encontrar teu tal tempero,
Pra acalmar esse mal, ó dor bandida!

Espremida, entre quatro paredes...
Eu fico a sonhar... Pensar no teu amar,
Procurando por teu amor, nessas redes!

Eu busco uma saída pra minha vida...
Somente o teu amor pode até curar...
Essa alma assim que já foi tão ferida!

© SOL Figueiredo

Procuro alguma luz e nada resta
Sequer o meu caminho poderia
Marcar em plena paz com harmonia
A sorte que bem sei ser indigesta

O engodo a cada instante a vida atesta
Deixando esta ilusão sempre sombria
E apenas sorvo a amiga poesia
Que em claro sentimento o todo gesta,

Não tento novo passo sem estorvo
Janela da minha alma e o velho corvo
Adentra e me negando algum futuro,

Pousando no que fora uma esperança
Enquanto o tempo atroz domina e avança
Deixando para trás o que eu procuro...

© Marcos Loures – 01/06/2012

SOL Figueiredo e marcos loures
Enviado por SOL Figueiredo em 29/11/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários