Triste Sina!
Minha vida, não mais será tua mesmo...
Jogaste fora, o amor que te ofertei!
E até deixaste-me esperando a esmo...
Tu nem sabes o quanto já chorei...
Coração tão partido, sou um sesmo...
Sou parte da menor parte; contei!
Na vida, queria ser um bom torresmo...
Já sei: nem mesmo tua, eu não serei!
Vivo assim sozinha, sem ter um rei...
Castelo mal assombrado, entrei...
Minha cabeça só na guilhotina...
Talvez essa seja a minha tal sina...
Doces sonhos? Eu nunca encontrei!
Mais desilusões? Sempre mergulhei!
© SOL Figueiredo
31/01/2013 – 18:50h