TEMPERO DA VIDA
Tempero só é bom quando põe-se amor
pra dar sabor de doce ou mesmo amargo,
que a vida nos traz, dia a dia, sim senhor!
Outras vezes nos dá apenas embargo...
Um gosto de não ter nenhum sabor...
Nem mesmo prazer, ou fora letargo!
Temperar com alegria nas ações
cotidianas (se últimas fossem)!
Viver intensamente essas paixões,
como se amanhã, elas morressem...
E com elas, também os corações!
Sensações quais, sim, todos se esquecem!
Saber temperar, na verdade, um rito...
Aprender a fazê-lo, necessito!
Soneto no formato de Marcos Loures (6-6-2)
© SOL Figueiredo
24/02/2013 – 13h