SOL Figueiredo
Enquanto sonhas acordado. Apagarei meu passado. Do sentimento retratado. A cada poema tão destilado!
Textos

ALIMENTO DESUMANO!

 

 


Será que alimentar corpo é somente,
comer algo que até mate a tal fome? 
Ao ver na tevê, a dor dessa gente...
É gente na miséria, sem nome!

Catando no lixo... Viver é URGENTE!

Disputa aquilo que o urubu não come!...

Sim, alimentar a alma é necessário,
Pra receber amor e ainda respeito!...
Tão pobre gente, recebe o contrário... 
E do alimento? Não, não tem direito!
Nem mesmo recebem digno salário!
Rosário ao viver, marcas no peito!

E o que faremos? Não sabemos tudo!...
De mãos cruzadas, com coração mudo?



Soneto escrito no formato de Marcos Loures (6-6-2)

© SOL Figueiredo
24/02/2013 – 15h

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 24/02/2013
Alterado em 11/01/2014
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